As plataformas de streaming como Spotify e Deezer estão cada vez mais atraindo a geração Z (pessoas nascidas entre 1997 e 2012). Muito dessa realidade é devido ao posicionamento de grandes empresas do segmento que se baseiam nos hábitos de consumo e valores que essa galera atribui à música como um todo.
Conhecida por ser muito conectada e de fácil adaptação às novas tecnologias, a geração Z consome bastante música digital.
E as plataformas entenderam isso muito bem e passaram a dialogar com ela de forma interativa e propositiva, sempre oferecendo recursos personalizados, como playlists criadas de acordo com as preferências do usuário, entre outras funcionalidades.
Isso mostra que os serviços de streaming estão se reinventando constantemente para atender às necessidades e desejos desses usuários tão ativos.
Tanto que o importante relatório divulgado pelo Spotify, “Culture Next 2020”, mostrou que essa galera é a mais diversa, conectada e criativa dos últimos tempos, sendo também a mais propensa a ouvir música através do streaming e sempre ávida por descobrir novos artistas e gêneros musicais.
Em 2023, após a pandemia que acabou impulsionando a indústria da música independente, a tendência é o aumento no uso de plataformas de mídia, merchandising criativo e eventos virtuais se expandirá.
Provavelmente o mercado regional será ainda mais explorado, em um contexto de menos sucessos globais e mais sucessos locais.
E diante de um cenário desafiador, principalmente no que tange à rentabilização desses pequenos mercados, a importância da geração Z para a indústria fonográfica será ainda mais expressiva.
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