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Inteligência Artificial na Música: Inovações, Direitos Autorais e o Perigo dos Fake Streamings

Technology human touch background, modern remake of The Creation of Adam

E aí, família da música independente! Aqui é a Luana Catinin, e hoje o papo é super atual e importante: o uso da inteligência artificial (IA) na música e o cuidado necessário com os famigerados fake streamings. Tu já parou pra pensar sobre isso?

A IA está virando a indústria musical de cabeça para baixo, de maneiras que nem Beethoven poderia imaginar. De composições a masterizações, a IA pode ser sua aliada para explorar novas possibilidades criativas sem perder a essência humana.

Afinal, nem Sabotage imaginava que seria possível ser eternizado dessa forma. Plataformas como AIVA e Amper permitem que você, artista independente, crie trilhas incríveis sem ter que vender um rim para pagar um estúdio de gravação, por exemplo.

Mas, vamos combinar, qualquer tecnologia poderosa vem com seu manual de instruções, certo? Ou ao menos deveria. Usar IA na música significa entender onde você está colocando sua assinatura.

É vital garantir que sua obra seja protegida e registrada, especialmente se componentes de IA estão no mix. Nos EUA, por exemplo, a questão dos direitos autorais é levada a sério, e a falta de clareza sobre a autoria das músicas geradas por IA pode complicar bastante os lançamentos, já no Brasil, a situação dos direitos autorais e a regulamentação da inteligência artificial na música ainda estão em desenvolvimento, mas já existe o Projeto de Lei 2.338/2023, que busca estabelecer diretrizes para o uso de sistemas de IA, incluindo aspectos relacionados aos direitos autorais.

Porém, até que a legislação seja definitivamente aprovada e implementada, existem algumas práticas recomendadas para usar a IA na música sem perder sua autoria:

Fake Streamings: O Lado Sombrio das Plataformas

Agora, falando de algo que pode ser um verdadeiro vilão para artistas como nós: os fake streamings.

Já ouviu falar de serviços que prometem milhares de plays da noite para o dia? Pois é, muitas vezes esses são tão reais quanto o dinheiro do Monopoly.

O problema é que plataformas como Spotify estão de olho fechado para essas práticas. Usar bots para inflar suas estatísticas pode parecer uma boa na hora, mas pode acabar com sua credibilidade e até mesmo resultar em banimento da plataforma. E não é só isso: quando se trata de direitos autorais, se sua música contém elementos de IA, isso pode gerar ainda mais complicação legal se os streams forem inflados artificialmente.

E pensa comigo: qual é a lógica de pagar por ouvintes falsos quando o verdadeiro objetivo de uma carreira musical é se conectar de verdade com pessoas que se identificam com o seu som?

Música é sobre sentir, é sobre trocar energia real com quem te ouve. Vamos manter a consciência da importância de investir em criar essa conexão autêntica, que é o que realmente vale a pena no final das contas!

Como Usar IA Sem Cair em Armadilhas?
  1. Seja Transparente: Ao registrar suas músicas, seja claro sobre quais partes foram geradas por IA. Isso ajuda a evitar problemas de direitos autorais mais tarde.
  2. Escolha Plataformas Confiáveis: Use IAs de empresas reconhecidas que sejam transparentes sobre como suas músicas são criadas e como os dados são utilizados.
  3. Monitorize Seus Streams: Fique de olho em suas estatísticas. Se notar picos inexplicáveis, investigue. Melhor prevenir do que remediar!
  4. Eduque-se e Atualize-se: O mundo da IA é fascinante, mas complexo. Fique de olho para participar dos nossos workshops sobre IA na música, que podem te dar uma flexibilidade e tanto.

A música está evoluindo, e a IA é parte dessa revolução. Usá-la sabiamente pode elevar sua carreira a novos patamares. Mas lembre-se: com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades! Evite os atalhos dos fake streamings e aposte na qualidade e na honestidade do seu trabalho.

Além disso, conta nos comentários quais temas você gostaria de ver nos nossos workshops sobre IA na música? Estamos aqui para crescer juntos! Qualquer dúvida, bora trocar uma ideia nos comentários. Até mais!

Luana Catinin

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