Muito se discute qual será o rumo da inteligência artificial dentro do segmento da música digital, principalmente no que diz respeito aos royalties.
Trazendo facilidades e muita inovação, algumas plataformas oferecem uma repartição pela metade, ficando a empresa com 50% e o usuário com os outros 50%.
Já outras atuam com direitos autorais livres, enquanto algumas praticam o buy-out (compra total). Há muitas opções no mercado. Mas você já parou pra pensar sobre as suas desvantagens?
Pois bem, sempre que pensamos em inovação tecnológica já achamos muito legal e só pensamos nos aspectos positivos, porém precisamos refletir sobre alguns pontos, como:
- A falta de originalidade e criatividade, consequentemente nivelando para baixo a qualidade das produções musicais. Isso leva a uma dependência tecnológica excessiva;
- A própria violação de direitos autorais deliberadamente, dependendo da programação da inteligência;
- Um distanciamento entre o músico e o seu público;
- A falta do componente humano que pode gerar um resultado sem emoção, sem sentimento, entre outros.
Resumindo, é quase inevitável abordar esse tema, pois já é uma realidade dentro do mercado fonográfico.
Mas lembre-se… Por mais que as máquinas possam ser inteligentes, elas são incapazes de externalizar a sensibilidade humana em suas composições.
Então você, artista, agarre a sua essência e busque sempre ser autêntico na sua forma de ser, nas suas músicas e principalmente no relacionamento com seus fãs, afinal, somente quem faz algo original se destaca nesse mercado.